• achei na internet

    Três links de arte

  • bits e bytes

    Amar é…

    …sua cara metade saber que perdeu o marido para a Zelda pelas próximas semanas e perguntar curiosa como foi e o que está rolando.

  • vida, universo e tudo mais

    The book is on the table

    O blog agora está em inglês! Er, mais ou menos. Pluguei o site no Google Translator e botei um link lá no topo para traduzir. O lado bom é que os textos daqui saem para o Mastodon, que é uma comunidade que lê principalmente inglês, então os posts ficam acessíveis para quem vem de lá. O ruim é que nem sempre as piadolas e trocadilhos fazem sentido quando traduzidos, mas paciência.

  • bits e bytes

    O melhor amigo do seu tablet Windows

    Se seu computador é um Surface, um tablet Windows ou um notebook conversível, daqueles que dobra e vira tablet, então você conhece o problema: precisar copiar ou colar, ou apertar esc, ou usar qualquer outro atalho, e ter que desdobrar o notebook ou catar o teclado para apertar as teclas. Era um problema que quase me fez comprar um minitecladinho da XP-Pen só para configurar com atalhos que eu mais uso, o que não ia resolver muita coisa porque ia continuar dependendo de um teclado, e é uma peça a mais para perder por aí.

    Ainda bem que existem outras pessoas por aí com o mesmo dilema que eu e que sabem programar, porque achei no GitHub um programa gratuito que resolve exatamente esse problema: TabletFriend. Ele põe uma barra de atalhos configurável na sua tela, para todos aqueles atalhos essenciais.

    Você pode deixar ela flutuando, ou anexar em algum canto da tela. A minha está ali à esquerda, com as teclas e atalhos que mais uso no Photoshop, e tem sido uma mão na roda. E tem mais, dá para configurar perfis com atalhos e até aparência completamente diferentes para cada aplicativo. Só vai dar um trabalhinho… Porque apesar de ser intuitivo no uso, ela não é intuitiva na configuração já que você precisa editar um arquivo YAML para colocar todas as funções que precisa. Não é difícil nem exige programação, mas exige leitura do arquivo de exemplo, que é bem claro e didático, para entender como montar a ferramenta. Se ler for um obstáculo intransponível, primeiro, só lamento, e segundo, por quê você chegou aqui mesmo? É uma curiosidade minha.

    Outro detalhe é que ela não tem configuração para multimonitores. Sua barra aparece sempre em apenas um deles, a tela marcada como principal pelo Windows. Eu não vejo problema, mas isso pode ser algo a considerar.

    No mais, é de grátis e funciona muito bem. Usar o fotoxope sem ter que desdobrar a tela toda vez que preciso copiar alguma coisa deixou meu 360 bem mais utilizável.

  • a/v

    Cansei de ser otário

    Sério, quando é que eu vou aprender? Saí do Tidal de volta para o Spotify por conta da integração com o Galaxy Watch e daquela retrospectiva de fim de ano que sempre achei muito legal. Aí os meses passam, eles atualizam a interface, que já era ruim, e chegam num novo buraco:

    P.Q.P.

    Mas que bagaça é essa? O app do desktop virou uma visualização do mobile, e gerenciar as playlists ficou impossível. A minha biblioteca agora mostra o interior de uma pasta por vez, e quando eu entro numa pasta o painel INTEIRO muda para mostrar o conteúdo dela. Se eu entrar em pasta dentro de pasta, ele não mostra quantas pastas adentro eu estou:

    E para reorganizar as listas? Eu não consigo mais simplesmente arrastar a pasta para fora, tenho que agarrar a pasta, arrastar para o ícone de voltar, tirar o cursor de lá, voltar para o ícone de voltar, tantas vezes até eu chegar na pasta onde quero colocar a playlist, posiciono, solto e NADA ACONTECE:

    Não existem xingamentos suficientes em nenhuma língua que descreva a frustração que é usar essa porcaria, e abandonei o Spotify de novo pelo Tidal. Criei uma conta nova e vou começar no novo serviço do zero, como deveria ser, sem a bagagem das playlists antigas.

    E quem sabe dessa vez eu fico mais esperto com essas coisas.

  • bits e bytes

    S-Pen é tudo de bom

    O Macbook Pro M1 que uso para trabalhar é mó legal e tem uma bateria de duração absurda, mas para todo o resto em eu prefiro o Galaxy Book2 360 da Samsung. É como ter um Cintiq portátil, ou um tablet de 13 polegadas que roda Windows e Fotoxope, e a caneta dele é perfeita para desenhar. Só sinto falta de uma textura na tela, desenhar direto no vidro ainda deixa os traços tremidos. Haja treino.

    E a tela touch dele me deixou mal acostumado, cansei de meter o dedão na tela do Mac tentando dar zoom…

  • galeria

    A vida em Home Office

    Casa de artista é assim, vira quadrinho. Desenho original da Lis, eu só passei mal e porcamente uma tinta por cima. Ainda vou finalizar isso direito no Illustrator.

  • vida, universo e tudo mais

    I’ve got a feeling

    O que nos leva à música? Qual a grande força que faz você andar até seu aparelho de som para colocar o CD que você comprou com o dinheiro ganho por seu trabalho? O que buscamos com isso? É normal passarmos horas a fio com aquele som super legal que acabamos de ouvir, aprendemos a letra, decoramos as viradas e poucas vezes nos perguntamos “por que cazzo isso me agrada?”.

    A música costuma, seja por alguma troca de acordes colocada no momento certo ou mesmo aquele vibrato da sua vocalista preferida, tocar você de alguma forma: um sorriso, um silêncio atencioso, uma repulsa ou uma deprê acentuada que pôe você ladeira abaixo. Aliás, ela pode potencializar os humores de modo desastroso se não for escolhida com cuidado. Duas canções do Dave Matthews me mostraram isso ao juntar uma decepção com Spoon e Cry Freedom, o que resultou em uma crise depressiva. Felizmente enfiei os CDs no fundo do armário antes que fosse tarde e os deixei por lá. Durante quatro anos. Se tivesse ouvido Off the wall do Michael Jackson provavelmente não passaria por todo aquele mau humor e não teria me privado de dois álbuns que gostava tanto.

    Dizem também que músicas fornecem respostas. Não respostas diretas para problemas da vida, embora elas possam de fato (ainda que raramente) ser conseguidas de alguma letra, mas respostas para definir o que você é: a música que se torna a trilha sonora de sua história e ilustra perfeitamente as reações, sentimentos e situações que você enfrenta. Você é o solo sombrio de saxofone após um dia estafante de trabalho, você grita o baixo entusiástico que embala o refrâo “Goddamn right it´s a beautiful day!” após uma grande alegria , você quer ser a guitarra destemida que guia seus sonhos, você odeia a bateria que lembra uma dor lacinante. E apenas quando pensamos nisso percebemos que organizar nossos álbuns não de forma alfabética, mas biográfica, não é uma esquisitice protagonizada por Rob em Alta Fidelidade.

    Ou podemos ter a música como a grande companheira que normalmente buscamos ao chegarmos em casa ou quando estamos sozinhos. O conforto que emana dos alto-falantes afasta a sensação de solidão ao sentirmos uma presença diferente, ainda que intangível, a entoar diversos diálogos em forma de melodia. If you ever get lonely, go to a record store and visit your friends. Ou procure-os em sua prateleira, eles estarão sempre disponíveis.

    Música também é sentimento (clichê brega), passatempo, expressão, uma forma de ganhar a vida, a solução de todos os problemas, o pior castigo, o melhor placebo. Te leva ao céu, te leva ao inferno, ocupa espaço em sua casa ou em seu HD, faz você decorar o nome de um monte de bandas, faz você passar raiva por não lembrar o nome de uma delas, faz você gastar dinheiro com revistas ou assinaturas de serviços de streaming. Te deixa irado quando o som queima e você não pode ouvir seu acordes preferidos, te deixa feliz porque seu novo som reproduz os baixos de modo bem melhor que o som antigo.

    Que seja. A verdade é que amo música. E nunca entendi bem o porquê.