Fabio Romeo
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    Minha fonte de pesadelos na infância

    Saída da tela de um ZX Spectrum de 1985. Tirei daqui.

    4 de maio de 2023

  • bits e bytes

    Mouse Mágico? Mas nem…

    Uma das coisas que mais me impressiona com a Apple de hoje é a capacidade dela de pegar designs utilizados há décadas, aplicar conceitos novos de forma e estética, e produzir um resultado tão lindo no visual quanto merda no uso.

    O Magic Mouse é o melhor exemplo da síntese desse conceito: pegar uma ferramenta testada e refinada por centenas de empresas e milhões de usuários por literalmente décadas, aplicar os conceitos sapatênis de inovação e design, e produzir uma bosta inacreditavelmente ruim de usar e linda de se ver. É um mouse que não se contenta em ser um ferramenta, mas uma manifestação clara do egocentrismo Apple: essa peça de tecnologia exige que você se lembre dele sempre, a todo o momento, em vez de simplesmente desaparecer como a extensão do braço que deveria ser.

    Onde eu começo?

    BATERIA

    Deixa eu tirar da frente a crítica mais óbvia, a forma de carregamento do mouse. Se a bateria acabar você precisa virar o mouse e deixar ele feito uma barata morta em cima da mesa para conectar o cabo na parte de baixo:

    Mágico!

    Acabou a bateria? Perdeu o mouse até ele carregar. Ah, é só botar uma bateria nova? Nope, o mouse é selado. Alguns dizem que ele é assim para ter um design perfeitamente integrado (assim como o meu Pebble da Logitech que deixa eu trocar a bateria quando precisa).

    A incrível tecnologia de tampa removível que a Apple ainda não domina.

    “Ain, mas deixa ele parado uns minutinhos que ele carrega rápido, 5 minutos te dá meia hora de bateria!” Amigo, passa por isso quando você estiver no meio de uma entrega, com aqueles prazos bizarros onde o cliente precisa da arte pra ontem, e a praga do mouse fica apitando que precisa de carga a cada meia hora.

    PESO

    O Magic Mouse é pesado, mais pesado do que qualquer outro mouse que já usei na vida, sejam eles mouses caros ou baratinhos de 5 reais. Deve ser para dar aquela impressão de Premium, porque teoricamente pesado = melhor porque tem mais coisa dentro dele. No fim só é desconfortável, e tenho sentido uma tendência a ter mais tendinite com ele do que com o Pebble, que é bem mais leve.

    Mais leve, e conecta com o computador via dongle ou bluetooth

    RESISTÊNCIA

    O Magic Mouse é feito por duas placas: uma de acrílico que arranha se você olhar diferente pra ela, e uma de aluminio dobrado. É bom você ser extremamente cuidadoso, porque qualquer queda amassa o alumínio, e se amassar na frente adivinha: você não consegue mais clicar. Há um espaço entre o acrílico e o alumínio para permitir esse movimento e uma dobra ali trava o botão. Para consertar você precisa tirar a tampa de acrílico do mouse (com MUITO cuidado para não quebrar os clipes de plástico que prendem ela no lugar, não arrancar o cabo do touchpad nem deformar a base de alumínio fininho) e dobrar o alumínio amassado pra fora, remoldando a peça para o que ela mais ou menos era, para liberar o botão, e aceitar que ele vai ficar marcado no processo.

    MÁGICO!

    A P@##@ DO TOUCHPAD

    Representação precisa de um dia de trabalho com o mouse da Apple

    Mas a pior coisa, a que mais me tira do sério, a que quase me fez jogar o mouse na parede, é o fato da superfície dele toda ser um touchpad. Ou seja, você não pode simplesmente descansar a mão sobre o mouse, ela tem que ficar em uma posição de “garra”, segurando a parte metálica com a ponta do polegar e anelar, deixando o indicador e médio flutuando. Pensa na canseira que é isso depois de uma sessão de trabalho.

    E eu já disse que a superfície dele toda é um touchpad? Pois é, a superfície dele toda é um touchpad. E um touchpad com a sensibilidade travada em 11, sem possibilidade de configurar. Aí qualquer toque, mesmo um esbarrão de leve, pode resultar num comando. Imagina a minha felicidade quando eu clico no tamanho de uma fonte no Illustrator, digito 12, e levo o cursor para outro lugar, e sem querer o dedo trisca de leve no touchpad, e a fonte que era 12 sobe para 20 porque a porcaria do mouse entendeu que eu arrastei a superfície como quem gira a rodinha do scroll do mouse, e lá vou voltar pra caixa pra corrigir o tamanho. Agora imagina isso acontecendo várias vezes durante o dia, em qualquer situação. Aperto command para selecionar mensagens no Outlook e BAM! a visualização da mensagem vai num zoom de 10%. Seguro command para abrir um link em outra aba BAM! zoom de 300% na página. Seleciono vários arquivos no Finder BAM! o ícone ficou do tamanho da janela.

    Quem acha isso normal não está bem da cabeça.

    CONCLUINDO

    Já fui macmaníaco, mas por um motivo: a Apple se importava com seus usuários. Meu iBook, que antes de virar nome de aplicativo de leitura de livros era o nome de um notebook, tinha teclado e bateria removíveis e fazer manutenção era ridículo de fácil. O iMac era um pouco mais trabalhoso, mas não era impossível, e o mouse tinha uma trackball que era bem legal de usar. Até o iPhone era simples de manter, sem aquele terror de gastar uma grana caso ele quebrasse, e as formas de interação faziam sentido.

    Hoje? Os executivos daquela empresa estão tão cheirados da própria arrogância que lançam qualquer porcaria dizendo que “revolucionaram”, tornando a vida do usuário pior a cada produto. Estragaram o software com bugs e interfaces mal pensadas, quem somados ao hardware “inovador” tornam a experiência geral cada vez mais insuportável. Continuando assim a Apple volta ao que era nos anos 90, uma linha incompreensível de produtos com uma interface horrorosa. A diferença é que eles agora estão montados na grana e podem manter essa palhaçada por um longo tempo…

    23 de abril de 2023

  • achei na internet

    Tirei daqui.

    20 de abril de 2023

  • vida, universo e tudo mais

    Coisas que passei a lembrar quando deixei o cabelo crescer

    • Condicionador passa a ser necessidade se você não quiser que o pente fique preso e vire parte permanente do cabelo.
    • Todos os lugares ficam mais quentes, e imediatamente mais frescos quando você prende o cabelo.
    • Não dá para encostar a cabeça em qualquer lugar com o cabelo preso.
    • Você não precisa mais gastar dinheiro nem tempo com barbeiro, uma aparada de vez em quando tá ótimo.
    • Até ele ficar num tamanho aceitável para conseguir prender, haja paciência para aguentar ele na cara.
    • Você vai ficar esquisito até ele ficar grande.
    • Você provavelmente vai continuar esquisito para os outros, mesmo com ele grande.
    • A sua testa vai estar maior aos quarenta, com o cabelo preso, do que ela era aos 20.
    18 de abril de 2023

  • achei na internet

    Peguei da Cartumante.

    18 de abril de 2023

  • bits e bytes

    Coisas da tecnologia

    • Quando troquei de celular ele recuperou contatos de tempos imemoriais, e até agora não descobri de onde saiu. Tinha gente que eu não falava, que eu nem lembrava que falava, e alguns nem sei quem são. Vi nomes de 2006, e a lixeira está com mais de dois mil números.
    • Matei minha conta no twitter, de verdade. Tem o Mastodon, mas sei lá. Não animo muito de escrever naquela rede, e quando escrevo costuma ser em inglês. Não acho muitos brasileiros por lá, e menos ainda gente conhecida.
    • Tive que desenterrar a primeira versão do Chromecast para assistir o Crunchyroll na TV, porque a smartTV da Samsung não tem o app.
    • Ver e editar vídeos da câmera pelo celular via Wi-Fi é algo que eu não sabia que queria.
    • Postar no WordPress pelo celular é uma b@$#&%.
    16 de abril de 2023

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