Não tem mais volta

escrevi sobre as imagens geradas por inteligência artificial, mas vale falar de novo. E dessa vez, direto para os artistas.

A real é o seguinte: AI tá aí. Ponto. Não importam seus sentimentos. Não interessa o quanto você estudou e se dedicou. Nesse momento, se você é artista por hobby sua vida não muda em absolutamente nada e você pode continuar desenhando e pintando como sempre fez. Agora, se a sua vida literalmente depende disso, de pagar o aluguel e botar comida na mesa, você tem duas opções:

  1. Aprender a usar e colocar no seu workflow;
  2. Mudar de carreira.

É isso. Principalmente se você não é um artista já estabelecido e reconhecido, com sua legião de seguidores fiéis. Vai doer de um jeito ou de outro. Você, que estava confortável com o Photoshop e com sua coleção de pincéis, vai ter que começar do zero para aprender a usar uma nova ferramenta, ou correr o risco de perder espaço por defender um purismo besta, perdendo clientes por não conseguir acompanhar mais os que entraram no jogo. Do mesmo jeito que a pintura digital mudou os paradigmas de criação, as imagens geradas por AI estão começando a mudar o mercado de arte. Você pode aproveitar que a onda ainda está crescendo e começar a surfar em cima dela, antes de todo mundo. Ou você pode morrer pelo caminho.

Eu sei que você gastou horas e mais horas aprendendo a desenhar, eu também fiz isso. Mas o mundo não se importa, só você.