• a/v

    Rock Britannia!

    Que raios de playlist boa do Tidal, essa, e com pouquíssimas bandas conhecidas (para mim). Das 100 músicas só consegui identificar Bastille, Coldplay, The Coral e Fratellis. Tô gostando desse serviço de música, as sugestões e playlists curadas tem sido excelentes.

    Enquanto isso, no lado do Spotify, fui testar o app de novo enquanto o período da minha assinatura não termina de vez. É, não consigo voltar mais. A interface é suja em todos os sentidos, desde a organização e visual até a porcariada das sugestões, que continuam recomendando podcasts que ouvi uma vez na vida. Aliás, dane-se a parte de podcasts!

  • a/v

    Spotify, cansei do seu papo furado

    Não bastasse eles começarem a colocar podcasts nas recomendações e destacarem podcasts na página inicial, eles ainda compram direitos de exclusividade de um podcaster, o tal do Joe Rogan. Isso pra mim é indicativo de que essa praga vai ter ainda mais ênfase, porque ninguém gasta uma grana comprando direitos de podcast pra deixar ele escondido, e não é pra isso que eu assinava o serviço. Eu quero música, não um bando de sei lá quem vomitando no microfone por horas.

    Depois de um tempo garimpando achei o Tidal. A interface escura lembrou o Spoofy mas sem as porcarias que não queria ouvir, e as recomendações conseguem ser muito melhores. Importei minhas playlists usando o TuneMyMusic, em meia hora estava tudo organizado e feliz. Eles ainda dão desconto de 50% para estudantes e oferecem música em formato FLAC lossless, olha que maravilha.

    Agora é apagar os widgets daqui e trocar tudo pelo Tidal.

  • a/v

    Aconteceu no Spotify

    A playlist aleatória tocando enquanto você arruma a casa, e de repente vem o início de uma batida familiar. Daqui a pouco você está de pé no sofá, vassoura como microfone, gritando:

    – IRORARÔ! IRAROBABOP! BIBABÔ! PERA! PEOPLE ON STREETS! IRARIRARÊ! PEOPLE ON STREETS! IRARIRARIRARIRA!

    Queen era outra coisa.

  • a/v

    Só mais uma coisa

    As capas dos álbuns do Pink Floyd são inacreditáveis, e não falo só das icônicas Dark Side of the Moon, The Wall e Atom Heart Mother. Essa última, aliás, você pode até não reconhecer pelo nome mas com certeza viu por aí:

    Muuu

    O site Dig! fez uma lista das 20 melhores capas da banda. Acho meio caído rankear as capas porque acaba sendo mais uma lista da notoriedade delas (adivinha qual é a número 1?) do que qualquer outra coisa, mas vale ler pelos comentários de cada álbum que acompanham as imagens.

  • a/v

    Pink Floyd é a maior banda de todos os tempos, me faça mudar de ideia

    Quer saber? Nem tenta. Acabei de passar por uma sessão de seis álbuns da banda e estou prestes a transcender a um novo plano de compreensão musical. O último que ouvi foi o Pulse:

    Led piscante incluído

    Dois discos, 24 músicas, e uma inveja enorme de quem pôde ver esse show ao vivo. Mas de repente foi melhor assim, a passagem de Brain Damage para Eclipse ia me fazer entrar em combustão espontânea.

  • a/v

    Passageiro Acidental no Netflix (SPOILER ALERT)

    Esse filme ganhou um hype por conta de seus produtores que disseram ser um filme “cientificamente correto”, e que para isso contou com a ajuda do youtuber Scott Manley, que honestamente é um ótimo canal para tudo sobre espaço.

    Só que aí você assiste o filme e fica se perguntando, onde raios os produtores enfiaram as recomendações do cara? A ideia tinha tudo para ser legal, com uma sequência de decolagem até bem feita, mas a história morre logo em seguida num mar de bizarrices. E olha que eu tentei desligar o cérebro, mas os erros são grotescos demais para ignorar. Como:

    • O tal do passageiro que foi a tiracolo estava preso atrás de um painel que foi aparafusado por fora. E peraí, esse painel não estava na nave que subiu, estava na estação que já estava em trânsito! O cara se perdeu tanto que acabou teletransportado para dentro de uma nave no espaço?! Só consigo lembrar disso aqui:
    https://i0.wp.com/2.bp.blogspot.com/_P0aZLnQvN9o/THq9j_5a4SI/AAAAAAAAAA8/NUQbV1VhvUw/s1600/1267695656028.jpg?resize=525%2C1216&ssl=1
    • O cara é engenheiro, e tratado como um retardado funcional pelo resto do filme.
    • O cara tem uma tese de mestrado sobre a nave onde ele está! Espere isso ser citado e completamente ignorado pelo resto do filme.
    • O cara não lembrou de como caiu ali, a médica fala tudo bem, você está assustado, espera acalmar e depois conta pra gente. Ele acalma, vai jantar com a galera e fica por isso mesmo.
    • Precisamos de oxigênio para dois anos, com um passageiro extra não dá! A solução? Atravessar o espaço até o foguete no lado oposto da estação e encher dois cilindros – DOIS CILINDROS, DO TAMANHO DAQUELES DE MERGULHADOR – para salvar a vida de todos.
    • Todo filme precisa de um momento de tensão, então bora botar uma tempestade solar bem na hora que os astronautas saírem para buscar os cilindros, com direito a alarme e tudo.

    E no fim, espere sofrer por tudo isso e não ter explicação NENHUMA de como cargas d’água o diabo do engenheiro foi parar dentro da nave, nem resolução nenhuma da tal viagem de dois anos.

    Parece que os escritores jogaram as ideias, tentaram costurar um roteiro e ficaram sem tempo de terminar a história, e no desespero fizeram o que fizeram. O engenheiro que subiu é um peso morto: você não sabe a motivação, não sabe como ele foi parar ali, não sabe das capacidades dele, não sabe o que ele estudou. E o pior, o cara tinha tudo para ser o pivot da história. Afinal ele está no título do filme, caramba.

    Parando para pegar o engenheiro como ponto chave (que no final das contas é o motivo dessa zorra toda ter acontecido) dá pra arrumar 90% do filme com um ajuste simples. Senta aí que o tio Romeo vai contar pra você:

    O engenheiro tem uma tese de mestrado. Faz a tese dele ser uma forma de usar o oxigênio que sobrou do foguete como um suplemento do suporte de vida. Aí ele tava trabalhando na nave, avisou para todos os colegas que já estava de saída e ia entrar de férias, e deu um jeito de entrar escondido depois do expediente para ver como funciona algum mecanismo da cápsula para colocar na tese. Aí ele tropeça e cai entre nos suprimentos, é empacotado e vai como carga.

    Ok? Ok. Mas isso você não sabe, o cara aparece e fica o mistério. Mil e uma confusões acontecem, deu pau no sistema de oxigênio, ah meu deus a gente vai morrer não tem ar pra todomundocomofazagora?!

    O engenheiro preocupado aperta o pendrive que ele carrega pendurado no pescoço, fica com a impressão de que é importante, e pede para ver o que tem nele. Tá lá a tese, a memória volta, ele explica tudo. Massa, temos a salvação. A partir daí é Apollo 13, dar um jeito de fazer a tese do cara virar realidade.

    Mas nope, botaram a Anna Kendrick para andar no meio de uma tempestade solar carregando um cilindro de mergulhador. Nota? De zero a dez, merece um Mama mia, che cazzo di film.

    https://i0.wp.com/orderisda.org/wp-content/uploads/2016/05/iStock-465844136-2.jpg?resize=207%2C310&ssl=1