Ou melhor, do último álbum deles, o Random Access Memories. Para marcar a data os robôs lançaram o álbum comemorativo com alguns extras de gravação e, de quebra, soltaram um clipe novo com o Julio Casablancas:
Autor: Fabio Romeo
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O melhor amigo do seu tablet Windows
Se seu computador é um Surface, um tablet Windows ou um notebook conversível, daqueles que dobra e vira tablet, então você conhece o problema: precisar copiar ou colar, ou apertar esc, ou usar qualquer outro atalho, e ter que desdobrar o notebook ou catar o teclado para apertar as teclas. Era um problema que quase me fez comprar um minitecladinho da XP-Pen só para configurar com atalhos que eu mais uso, o que não ia resolver muita coisa porque ia continuar dependendo de um teclado, e é uma peça a mais para perder por aí.
Ainda bem que existem outras pessoas por aí com o mesmo dilema que eu e que sabem programar, porque achei no GitHub um programa gratuito que resolve exatamente esse problema: TabletFriend. Ele põe uma barra de atalhos configurável na sua tela, para todos aqueles atalhos essenciais.
Você pode deixar ela flutuando, ou anexar em algum canto da tela. A minha está ali à esquerda, com as teclas e atalhos que mais uso no Photoshop, e tem sido uma mão na roda. E tem mais, dá para configurar perfis com atalhos e até aparência completamente diferentes para cada aplicativo. Só vai dar um trabalhinho… Porque apesar de ser intuitivo no uso, ela não é intuitiva na configuração já que você precisa editar um arquivo YAML para colocar todas as funções que precisa. Não é difícil nem exige programação, mas exige leitura do arquivo de exemplo, que é bem claro e didático, para entender como montar a ferramenta. Se ler for um obstáculo intransponível, primeiro, só lamento, e segundo, por quê você chegou aqui mesmo? É uma curiosidade minha.
Outro detalhe é que ela não tem configuração para multimonitores. Sua barra aparece sempre em apenas um deles, a tela marcada como principal pelo Windows. Eu não vejo problema, mas isso pode ser algo a considerar.
No mais, é de grátis e funciona muito bem. Usar o fotoxope sem ter que desdobrar a tela toda vez que preciso copiar alguma coisa deixou meu 360 bem mais utilizável.
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S-Pen é tudo de bom
O Macbook Pro M1 que uso para trabalhar é mó legal e tem uma bateria de duração absurda, mas para todo o resto em eu prefiro o Galaxy Book2 360 da Samsung. É como ter um Cintiq portátil, ou um tablet de 13 polegadas que roda Windows e Fotoxope, e a caneta dele é perfeita para desenhar. Só sinto falta de uma textura na tela, desenhar direto no vidro ainda deixa os traços tremidos. Haja treino.
E a tela touch dele me deixou mal acostumado, cansei de meter o dedão na tela do Mac tentando dar zoom…
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Mouse Mágico? Mas nem…
Uma das coisas que mais me impressiona com a Apple de hoje é a capacidade dela de pegar designs utilizados há décadas, aplicar conceitos novos de forma e estética, e produzir um resultado tão lindo no visual quanto merda no uso.
O Magic Mouse é o melhor exemplo da síntese desse conceito: pegar uma ferramenta testada e refinada por centenas de empresas e milhões de usuários por literalmente décadas, aplicar os conceitos sapatênis de inovação e design, e produzir uma bosta inacreditavelmente ruim de usar e linda de se ver. É um mouse que não se contenta em ser um ferramenta, mas uma manifestação clara do egocentrismo Apple: essa peça de tecnologia exige que você se lembre dele sempre, a todo o momento, em vez de simplesmente desaparecer como a extensão do braço que deveria ser.
Onde eu começo?
BATERIA
Deixa eu tirar da frente a crítica mais óbvia, a forma de carregamento do mouse. Se a bateria acabar você precisa virar o mouse e deixar ele feito uma barata morta em cima da mesa para conectar o cabo na parte de baixo:
Acabou a bateria? Perdeu o mouse até ele carregar. Ah, é só botar uma bateria nova? Nope, o mouse é selado. Alguns dizem que ele é assim para ter um design perfeitamente integrado (assim como o meu Pebble da Logitech que deixa eu trocar a bateria quando precisa).
“Ain, mas deixa ele parado uns minutinhos que ele carrega rápido, 5 minutos te dá meia hora de bateria!” Amigo, passa por isso quando você estiver no meio de uma entrega, com aqueles prazos bizarros onde o cliente precisa da arte pra ontem, e a praga do mouse fica apitando que precisa de carga a cada meia hora.
PESO
O Magic Mouse é pesado, mais pesado do que qualquer outro mouse que já usei na vida, sejam eles mouses caros ou baratinhos de 5 reais. Deve ser para dar aquela impressão de Premium, porque teoricamente pesado = melhor porque tem mais coisa dentro dele. No fim só é desconfortável, e tenho sentido uma tendência a ter mais tendinite com ele do que com o Pebble, que é bem mais leve.
RESISTÊNCIA
O Magic Mouse é feito por duas placas: uma de acrílico que arranha se você olhar diferente pra ela, e uma de aluminio dobrado. É bom você ser extremamente cuidadoso, porque qualquer queda amassa o alumínio, e se amassar na frente adivinha: você não consegue mais clicar. Há um espaço entre o acrílico e o alumínio para permitir esse movimento e uma dobra ali trava o botão. Para consertar você precisa tirar a tampa de acrílico do mouse (com MUITO cuidado para não quebrar os clipes de plástico que prendem ela no lugar, não arrancar o cabo do touchpad nem deformar a base de alumínio fininho) e dobrar o alumínio amassado pra fora, remoldando a peça para o que ela mais ou menos era, para liberar o botão, e aceitar que ele vai ficar marcado no processo.
A P@##@ DO TOUCHPAD
Mas a pior coisa, a que mais me tira do sério, a que quase me fez jogar o mouse na parede, é o fato da superfície dele toda ser um touchpad. Ou seja, você não pode simplesmente descansar a mão sobre o mouse, ela tem que ficar em uma posição de “garra”, segurando a parte metálica com a ponta do polegar e anelar, deixando o indicador e médio flutuando. Pensa na canseira que é isso depois de uma sessão de trabalho.
E eu já disse que a superfície dele toda é um touchpad? Pois é, a superfície dele toda é um touchpad. E um touchpad com a sensibilidade travada em 11, sem possibilidade de configurar. Aí qualquer toque, mesmo um esbarrão de leve, pode resultar num comando. Imagina a minha felicidade quando eu clico no tamanho de uma fonte no Illustrator, digito 12, e levo o cursor para outro lugar, e sem querer o dedo trisca de leve no touchpad, e a fonte que era 12 sobe para 20 porque a porcaria do mouse entendeu que eu arrastei a superfície como quem gira a rodinha do scroll do mouse, e lá vou voltar pra caixa pra corrigir o tamanho. Agora imagina isso acontecendo várias vezes durante o dia, em qualquer situação. Aperto command para selecionar mensagens no Outlook e BAM! a visualização da mensagem vai num zoom de 10%. Seguro command para abrir um link em outra aba BAM! zoom de 300% na página. Seleciono vários arquivos no Finder BAM! o ícone ficou do tamanho da janela.
Quem acha isso normal não está bem da cabeça.
CONCLUINDO
Já fui macmaníaco, mas por um motivo: a Apple se importava com seus usuários. Meu iBook, que antes de virar nome de aplicativo de leitura de livros era o nome de um notebook, tinha teclado e bateria removíveis e fazer manutenção era ridículo de fácil. O iMac era um pouco mais trabalhoso, mas não era impossível, e o mouse tinha uma trackball que era bem legal de usar. Até o iPhone era simples de manter, sem aquele terror de gastar uma grana caso ele quebrasse, e as formas de interação faziam sentido.
Hoje? Os executivos daquela empresa estão tão cheirados da própria arrogância que lançam qualquer porcaria dizendo que “revolucionaram”, tornando a vida do usuário pior a cada produto. Estragaram o software com bugs e interfaces mal pensadas, quem somados ao hardware “inovador” tornam a experiência geral cada vez mais insuportável. Continuando assim a Apple volta ao que era nos anos 90, uma linha incompreensível de produtos com uma interface horrorosa. A diferença é que eles agora estão montados na grana e podem manter essa palhaçada por um longo tempo…
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