
Aí você vai no MASP para ver a exposição do Gauguin, mas antes decide passar no acervo para ver o que tem… E dá de cara com o livro de história da arte inteiro pendurado.
Vou postar tudo no instagrão.
Aí você vai no MASP para ver a exposição do Gauguin, mas antes decide passar no acervo para ver o que tem… E dá de cara com o livro de história da arte inteiro pendurado.
Vou postar tudo no instagrão.
Isso aqui tem uma vibe meio doida tipo Death Stranding, fiquei curioso. É o próximo da lista, depois que eu terminar Tears of the Kingdom.
Eu sempre me vi como o cara que abraça as novas tecnologias. Sempre quis ser o primeiro a testar intensivamente a última novidade em wearables, em ter chips implantados na pele, tatuagens de Led e essas viagens de biohacker. Sempre achei que seria capaz de acompanhar o cutting edge. Abracei as inteligências artificiais com força, falo de chatGPT e Midjourney sempre que posso, fiquei feliz da vida com as novas ferramentas de IA no Photoshop que criam imagens para tapar buracos.
Mas os sinais começaram a aparecer. Vieram as criptomoedas e NFTs, eu olhei praquilo achando que era uma bobagem para pegar trouxa e sem base na realidade, e ver um bando de carteiras virtuais quebrando meio que validaram meu ponto de vista.
Até que um dia o que eu temia finalmente aconteceu. Fiquei velho. Encontrei uma tecnologia nova que me causou repulsa. Tudo por causa dessa imagem:
Ela saiu de um vídeo da Apple demonstrando o uso de um par de óculos de realidade aumentada. A ideia é que você coloca eles e não precisa mais tirar pra nada. A vida real vai ser agora mediada por duas telas de alta resolução, o tempo todo. Você vai sentar para conversar com os amigos com essa aparência agora:
E isso me pareceu não só ridículo como muito, mas muito errado, viver atrás de uma máscara de ski com olhos digitais te encarando. É elevar o vício do smartphone à enésima potência, e nem eu que sou um viciado consigo aceitar essa coisa.
E o pior? Se fosse um par de óculos normais ou lentes de contato mágicas eu seria capaz de aceitar. Agora, isso? Esse é o futuro, usar um trambolho horroroso o tempo todo na cara?
Não dá. Fiquei velho, não sou mais um dos garotos descolados. Vou pegar um cobertor e um café, e ficar no sofá olhando com desdém os horrores tecnológicos que sairão a partir daí.
Para fazer o dia feliz.
Ou melhor, do último álbum deles, o Random Access Memories. Para marcar a data os robôs lançaram o álbum comemorativo com alguns extras de gravação e, de quebra, soltaram um clipe novo com o Julio Casablancas:
…sua cara metade saber que perdeu o marido para a Zelda pelas próximas semanas e perguntar curiosa como foi e o que está rolando.
O blog agora está em inglês! Er, mais ou menos. Pluguei o site no Google Translator e botei um link lá no topo para traduzir. O lado bom é que os textos daqui saem para o Mastodon, que é uma comunidade que lê principalmente inglês, então os posts ficam acessíveis para quem vem de lá. O ruim é que nem sempre as piadolas e trocadilhos fazem sentido quando traduzidos, mas paciência.
Se seu computador é um Surface, um tablet Windows ou um notebook conversível, daqueles que dobra e vira tablet, então você conhece o problema: precisar copiar ou colar, ou apertar esc, ou usar qualquer outro atalho, e ter que desdobrar o notebook ou catar o teclado para apertar as teclas. Era um problema que quase me fez comprar um minitecladinho da XP-Pen só para configurar com atalhos que eu mais uso, o que não ia resolver muita coisa porque ia continuar dependendo de um teclado, e é uma peça a mais para perder por aí.
Ainda bem que existem outras pessoas por aí com o mesmo dilema que eu e que sabem programar, porque achei no GitHub um programa gratuito que resolve exatamente esse problema: TabletFriend. Ele põe uma barra de atalhos configurável na sua tela, para todos aqueles atalhos essenciais.
Você pode deixar ela flutuando, ou anexar em algum canto da tela. A minha está ali à esquerda, com as teclas e atalhos que mais uso no Photoshop, e tem sido uma mão na roda. E tem mais, dá para configurar perfis com atalhos e até aparência completamente diferentes para cada aplicativo. Só vai dar um trabalhinho… Porque apesar de ser intuitivo no uso, ela não é intuitiva na configuração já que você precisa editar um arquivo YAML para colocar todas as funções que precisa. Não é difícil nem exige programação, mas exige leitura do arquivo de exemplo, que é bem claro e didático, para entender como montar a ferramenta. Se ler for um obstáculo intransponível, primeiro, só lamento, e segundo, por quê você chegou aqui mesmo? É uma curiosidade minha.
Outro detalhe é que ela não tem configuração para multimonitores. Sua barra aparece sempre em apenas um deles, a tela marcada como principal pelo Windows. Eu não vejo problema, mas isso pode ser algo a considerar.
No mais, é de grátis e funciona muito bem. Usar o fotoxope sem ter que desdobrar a tela toda vez que preciso copiar alguma coisa deixou meu 360 bem mais utilizável.
O Macbook Pro M1 que uso para trabalhar é mó legal e tem uma bateria de duração absurda, mas para todo o resto em eu prefiro o Galaxy Book2 360 da Samsung. É como ter um Cintiq portátil, ou um tablet de 13 polegadas que roda Windows e Fotoxope, e a caneta dele é perfeita para desenhar. Só sinto falta de uma textura na tela, desenhar direto no vidro ainda deixa os traços tremidos. Haja treino.
E a tela touch dele me deixou mal acostumado, cansei de meter o dedão na tela do Mac tentando dar zoom…